No Domingo passado recebi este SMS da parte da Vodafone: “Vodafone: Continuamos a trabalhar para melhorar o nosso servico fixo. Iremos realizar uma intervencao na rede que serve o seu acesso, CP 2750-658, entre as 00 e as 08 H de 15 fevereiro. Neste periodo o seu servico estara temporariamente indisponivel. Agradecemos a sua compreensao.” e imediatamente me questionei sobre porquê mexer em algo que tem funcionado “bem” (nunca é bem com a Vodafone, como todos devem saber, mas pelo menos não é tão mau como noutros sítios e alturas), ainda por cima nesta altura... Mas como iriam fazer num período balizado de tempo e avisaram previamente (sendo que apenas algumas horas não me parece um período decente de tempo, mas é melhor que quando não avisam e mal comunicam, costume da Vodafone) e já que pelos horários não iria afectar nenhum dos trabalhos, aulas ou entretenimento cá de casa, nem contestei. Erro meu. Erro crasso mesmo! Porque a verdade é que estou desde as 00h00 de Domingo sem internet ou televisão em casa e se ao início considerei que o período se pudesse ter atrasado um pouco, passadas 12h - pelas 20h de ontem - contactei e passei largos minutos à espera no chat e em chamada - com momentos engraçados como aquele em que após ceder todos os meus dados, o assistente disse que não me podia dar respostas porque o código postal estava errado (tinha falhado um dígito...!) - na qual agendaram uma intervenção técnica para a manhã de hoje. Cá apareceu um técnico e, após uma hora de árduo trabalho em que substituiu cabos internos e externos do prédio e da minha casa apesar de nada detectar neles de errado, disse que não havia nada a fazer. Telefonou aos serviços de apoio a técnicos, reportou o que havia feito e que tudo continuava igual. Ouviu do outro lado - como eu ouvi, já que estava em alta voz - que tudo se devia à intervenção técnica ainda não ter terminado... Agora pergunto-me:
•Porque raio fazer uma intervenção técnica em plena pandemia, quando as pessoas estão confinadas em casa e dependente da internet e televisão para obrigações laborais, académicas e mesmo de entretenimento?
•Porque raio deslocar um técnico a casa de um cliente em plena pandemia e com todos os riscos inerentes, quando se pode identificar remotamente a causa do problema e a impossibilidade da sua resolução por esta via?
•Quando estará o meu problema resolvido e os meus serviços a funcionar? Tenho obrigações a cumprir, para as quais dependo da internet, por exemplo...
•Será que não há aqui motivo para rescindir unilateralmente, e sem penalizações, o meu contrato? Se não houver, garanto que quando o mesmo terminar, “já foram”! Porque não há o direito de fazer isto a ninguém em tempos normais, mas muito menos em plena pandemia.