Exma. Sra. Ana Ferreira
Serviço da Vodafone Portugal
Gabinete de Apoio à Qualidade
Após reencaminhamento, pelo M. Constituinte, da V. resposta, sou a remeter procuração e a referir quanto ao conteúdo do email V. o seguinte:
Antes de mais, é com estupefação que constato o “autismo” com que tratam este processo. E digo isto, fundamentadamente, porque, o M. constituinte não subscreveu qualquer serviço no dia 5.07.2023.
O V. comercial estabeleceu contacto com o M. constituinte que se disponibilizou a assinar contrato de prestação de serviços com a Vodafone, quando adquirisse o imóvel no qual seria instalado o serviço.
Este facto não consubstancia qualquer subscrição. Trata-se do trabalho de um comercial que, se agisse de boa fé e com correção, seja para com a entidade que representa, seja para com o cliente, jamais teria informado que havia uma subscrição com data de 05.07.2023.
Mas, também já percebemos que o que Vs. pretendem não é o apuramento da verdade, mas a deturpação dos factos que permitam justificar o injustificável- de que V. comercial mentiu deliberadamente para conseguir que o M. Constituinte assinasse com a Vodafone.
E, de facto, bem tentou que o próprio contrato, enviado ao cliente, corroborasse a mentira que criou mas, o M. Constituinte, apercebendo-se da data errada aposta no contrato enviado pelo V. Comercial, Sr. Rafael, procedeu à sua correção, e colocou a data da subscrição do contrato, no dia em que o recebeu para assinar, posterior à instalação do serviço, realizada no dia 9.09.2023.
Razão pela qual, já não restam dúvidas de que, só acreditam na versão do V. comercial por razões alheias à descoberta da verdade mas que, não aceitaremos.
Mais, mesmo que aleguem que já não é obrigatória a gravação de chamadas, excepto quando para resolução de contrato, a verdade é que o consumidor tem o direito de exigir essa salvaguarda, que só não é garantida pelas empresas que não priorizem a segurança nas transações comerciais e proteção do cliente! Sendo até estranho que digam que não é obrigatória a gravação mas não assumam, como já aconteceu anteriormente, que não terão estas chamadas gravadas porque o V. comercial não é funcionário e como prestador de serviço não tem o contacto sujeito a esse registo.
Todo este procedimento, inaceitável para uma empresa desta dimensão e com uma imagem que pretendem de qualidade, será reportada, superiormente, à Vodafone Group Plc, à qual será dado conhecimento do nome dos responsáveis pela criação da situação (Sr. Rafael e Bárbara, já sobejamente identificados anteriormente) e de todos os que lidaram com o processo, desde a apresentação da reclamação..
Por fim, reitero que as provas do M. Constituinte são cabais e demonstram à saciedade que lhe foram oferecidas, em companha, as duas primeiras mensalidades.
Sendo certo que a mensalidade oferecida, apos a reclamação, que qualificam como a titulo excecional, para minimizar a insatisfação, em momento algum o logrou conseguir, porque para o M. Constituinte, mais do que o valor, importante é a seriedade da empresa com que contratou uma prestação de serviços.
Nesse sentido, este processo só será resolvido judicialmente. Sede em que não V. bastará a V. convicção sobre a verdade apresentada pelo V. comercial mas na qual serão analisadas as provas de que aquele mentiu, em nome de uma empresa que deveria defender a imagem e proteger o cliente, o que lamentavelmente nunca fez.
Tal como havia solicitado no V. fórum, por falta de resposta ao meu email (que anexo), fico a aguardar que emitam nova fatura para pagamento apenas com o valor do mês transato, para que o M. Constituinte e, ainda, vosso cliente possa proceder ao seu pagamento.
P.S.: esta exposição seguiu para os emails vodafonereclama@vodafone.com e apoiocliente@vodafone.com
M/ Cumprimentos,
Sónia Rodrigues
