Boa tarde,
Prezados Senhores,
Venho por este meio formalmente registrar uma reclamação e expressar a minha profunda preocupação em relação a uma taxa exorbitante de rescisão contratual que foi cobrada na minha conta na fatura de julho de 2023. Minha insatisfação deriva das circunstâncias em torno dessa taxa e da falta de adesão a protocolos claros de comunicação, de acordo com as normas regulatórias estabelecidas pela Autoridade Nacional de Comunicações (ANACOM) em Portugal.
Permitam-me esclarecer a minha situação, que ressalta a natureza desconcertante desta imposição de taxa. Em abril, fui compelido a mudar de residência devido à venda do imóvel onde vivia. Nesse sentido, entrei em contato com a Vodafone para solicitar a alteração de endereço dos meus serviços. Um representante da Vodafone informou-me que, de acordo com o vosso sistema, não havia cobertura de fibra disponível na rua da minha nova residência. Foi declarado que um técnico entraria em contato caso houvesse possibilidade de utilizar a fibra de outra operadora ou explorar soluções alternativas. No entanto, houve uma falha na comunicação quando a resposta foi significativamente atrasada, informando-me posteriormente que não havia cobertura de fibra disponível na rua do meu novo endereço.
Nos primeiros dias desta transição, estava ocupado com as exigências físicas e mentais inerentes à mudança. Infelizmente, isso me impediu de dedicar horas ao telefone com a Vodafone. Como resultado, continuei a ser cobrado pelos serviços fixos, embora estes permanecessem não utilizados, apenas para manter a operacionalidade do meu telemóvel e do da minha filha.
Em contato subsequente com a Vodafone, dialoguei com a Sra. Debora Nunes, durante o qual expressei a minha intenção de manter o meu contrato com a Vodafone. Considerando a ausência de cobertura de fibra da Vodafone, manifestei o interesse em reter apenas um plano de serviço móvel para os dois números de telefone. A Sra. Debora Nunes, demonstrando notável assistência, propôs um plano móvel que espelhava, substancialmente, as características do meu plano anterior. Como resultado, assenti a esta adaptação, realizando, assim, a transição para uma subscrição exclusivamente móvel para as duas linhas.
É com grande consternação que recebi agora uma taxa de não cumprimento de contrato exorbitante no valor de 300€ na minha fatura. Eu afirmo veementemente que não rescindi o meu contrato; pelo contrário, explorei diligentemente opções viáveis para manter uma associação com a Vodafone. Minha perplexidade aumenta em relação ao motivo pelo qual o representante da Vodafone não me forneceu informações precisas e transparentes sobre os procedimentos prescritos. Como cliente de longa data da Vodafone, tenho consistentemente subscrevido a planos premium, e o surgimento desta cobrança imprevista e desanimadora me desconcerta.
Em conformidade com as diretrizes regulatórias estabelecidas pela ANACOM, a ausência de comunicação clara, concisa e transparente por parte da Vodafone é preocupante. Espero, de acordo com as estipulações dos direitos do consumidor e o enquadramento regulatório, que discrepâncias na comunicação e faturamento sejam prontamente resolvidas.
Insto fervorosamente que esta questão seja abordada e retificada de maneira a estar em consonância com as normas estabelecidas e os meus interesses enquanto cliente fiel. Expresso a minha vontade de manter a minha afiliação com a Vodafone, condicionada à resolução satisfatória desta situação.
Agradeço a vossa atenção a este assunto e aguardo uma resolução pronta e satisfatória.
Atentamente,
Viviane Evangelista
